Capítulo IV – Primeira morte? (Parte 1)

           As aulas foram outra vez horríveis o Ryan e os seus minions vieram me chatear, o Ryan falou que lhe preguei uma partida.  Ainda teve a lata de dizer que foi no quarto dele, mas ele é parvo só pode, eu nem sequer sei onde é o quarto dele. Bom por causa dessa suposta partida eles atiraram com as minhas coisas ao chão e roubaram a minha comida…

Só digo uma coisa ninguém rouba a minha comida e fica impune, espero que um raio lhes caia em cima ARGHHH que odio!

A diretora chamou-me para ir ao gabinete dela apos as aulas. Eu tinha a mente a trabalhar a mil, estava tudo desorganizado. Tenho a sensação de estar tudo uma bagunça, é a matéria da escola, o Ryan, os acontecimentos estranhos. Parece que o meu cérebro vai explodir, e olha que ainda só vamos no segundo dia de aulas, se continuar assim nem chego ao fim viva. Sinceramente ando tao confusa e curiosa ao mesmo tempo, já que vou falar com a diretora vou aproveitar para lhe fazer algumas questões.

Já estava na hora de todos estarem em seus respetivos dormitórios, eu poderia andar tenho um papel em como a diretora deseja falar comigo. Ao virar a esquina, vi alguém passar pelo final do corredor oposto, não consegui distinguir quem era, não consegui ver o seu rosto, mas certeza que era um homem, cabelo medio/longo de cor escura, uns ombros largos, um casaco de cabedal, Hummm parece ter um estilo bad boy… Sera que tem algumas tatuagens também? Ai Rachel concentra-te!!!! Tentei alcançar aquela pessoa, acelerei os passos, mas quanto mais parecia que estava a aproximar-me mais longe aparentava ficar. Corri um pouco e consegui alcançar aquele homem, toquei no ombro do mesmo, fiz com que ele se virasse para mim. Quase sem ar perguntei se ele sabia onde ficava a sala da diretora, sim desculpem-me sou burra não guardei o local na memoria da última vez que lá fui. O bonitão respondeu que era no segundo corredor à esquerda. A voz rouca e grave do mesmo arrepiou-me, oh wauw que voz.

- “Okay, muito obrigada, desculpe não sei o seu nome?” Não sei porque, mas fiquei envergonhada do nada.

- “O meu nome é Matthew linda, mas podes me tratar por Matt, e eu já sei o teu nome” – respondeu-me, mas quando ia olhá-lo nos olhos pela primeira vez ele já estava de costas, o que não me permitiu ver-lhe o resto.

Um pouco sem jeito respondi “Ah Okay…” observei as costas dele, observei a sua altura. Ele respondeu rapidamente que teria que ir embora, o mesmo já estava pronto para continuar a andar. Tentei chamá-lo de volta, mas ele apenas começou a correr. Tentei correr o mais rápido que pude atras dele, contudo quando virei à direita, já não havia nada nem ninguém. Mas? Como? Ele é o flash ou que, o rapaz desapareceu do nada. Desisti de entender o acontecimento e apenas segui o caminho para o gabinete da diretora.

Bati a porta e esperei ouvir um entre.

- “Olá, senhorita Jones, pode-se sentar.” A diretora falou e eu obedeci.

– “Diretora, gostaria de saber mais sobre o meu quarto, tanto o 13 como o atual o 666.”

Ela apenas perguntou se eu tenho tido problemas com barulhos, se vejo vultos. Perguntei o porquê de ela me fazer aquela questão.

– “A maioria dos alunos que permaneciam no quarto 666 dizem já ter ouvido vozes, outros afirmam ter visto um demónio. Alguns dizem que coisas estavam em um determinado lugar e magicamente aparecem em outro, alguns até tem pesadelos. E todos reclamam de uma energia negativa e dizem que provem do boneco.”

Ao ouvir a palavra boneco a minha curiosidade despertou uma vez mais e perguntei-lhe sobre o mesmo que se encontrava no quarto e só porque aquele é de tamanho real e os restantes são de tamanhos reduzidos.

– “Eu não acredito naquilo que os alunos falam eu já permaneci nesse quarto e nada aconteceu. Sobre o boneco antes de estar no seu atual quarto, ele estava no quarto 13. Há quem diga que foi o boneco que matou a menina que seria a tua companheira de quarto. Mas o boneco que vemos naquele quarto é de tamanho pequeno, não há nenhum boneco de tamanho real. Procuramos por todo o lado um boneco que parecesse um humano mas não achamos nada.”

Arregalei os olhos, mas como assim os “adultos” não veem o boneco em tamanho real, mas o veem como um boneco normal.

- “Mas diretora quem tem a prova ou se há realmente uma confirmação de que foi o boneco que matou a …”

- “A menina Smith, Kate Smith para ser exata, os alunos declaram que o boneco pede para cuidarem dele, que ele exige que brinquem com ele, que joguem com ele, até falaram numa coisa chamada Ouija. Se a pessoa o desafiasse em forma de negação de realizar estas coisas ele mataria e terá sido isso que aconteceu com a Kate.”

Smith… será que a menina esta relacionada com o senhor Smith, com aquele taxista que me trouxe até cá e me avisou para ter cuidado?

 - “Desculpe, mas o pai da Kate é taxista aqui na zona?”

A diretora apenas afirmou e acrescentou que ele permaneceu aqui na cidade após a morte trágica da filha. Credo coitado do sr. Smith, do nada uma pequena tristeza invadiu o meu ser. Apenas voltei ao mundo real, porque ouvi a diretora a perguntar qual era o problema que eu estava a ter com o quarto, ao qual respondi que apenas tinha curiosidade sobre o quarto e os acontecimentos recentes. Desejei uma boa noite, mas a diretora ainda falou uma última coisa.

- “Não se preocupe menina Jones, tenho a certeza de que estas coisas são tudo invenções dos alunos, apenas mentiras e tudo há de ter uma solução.”

- “Clara diretora e não se preocupe eu não estou com nenhum desses problemas está tudo na paz do Senhor.” Menti

            Ainda vou descobrir o que se passou.

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